sábado, 14 de fevereiro de 2015

Significado de Quarta-feira de Cinzas


Significado da Cerimônia de Cinzas

A Igreja nos indica, nas orações recitadas por seus ministros, o significado da cerimônia das Cinzas: "Ó Deus, que não quereis a morte do pecador mas a sua conversão, escutai com bondade as nossas preces e dignai-vos abençoar estas cinzas que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó voltaremos, consigamos, pela observância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova à semelhança do Cristo ressuscitado". É, pois, a penitência que a Igreja nos quer ensinar pela cerimônia deste dia.

Já no Antigo Testamento os homens cobriam se de cinzas para exprimir sua dor e humilhação, como se pode ler no livro de Jó. Nos primeiros séculos da Igreja os penitentes públicos apresentavam-se nesse dia ao bispo ou penitenciário: pediam perdão revestidos de um saco, e como sinal de sua contrição cobriam a cabeça de cinzas. Mas como todos os homens são pecadores, diz santo Agostinho, essa cerimônia estendeu-se a todos os fiéis, para lhes recordar o preceito da penitência. Não havia exceção alguma: pontífices, bispos, sacerdotes, reis, almas inocentes, todos se submetiam a essa humilhante expressão de arrependimento.

Tenhamos os mesmos sentimentos: deploremos as nossas faltas ao recebermos das mãos do ministro de Deus as cinzas bentas pelas orações da Igreja. Quando o sacerdote nos disser "lembra-te que és pó, e ao pó hás de tornar", ou "convertei-vos e crede no Evangelho", enquanto impõe as cinzas, humilhemos o nosso espírito pelo pensamento da morte que, reduzindo-nos ao pó, nos porá sob os pés de todos. Assim dispostos, longe de lisonjearmos o nosso corpo destinado à dissolução, decidir-nos-emos a tratá-lo com dureza, a refrear o nosso paladar, os nossos olhos, os nossos ouvidos, a nossa língua, todos os sentidos; a observar, o mais possível, o jejum e a abstinência que a Igreja nos prescreve.

Meu Deus, inspirai-me verdadeiros sentimentos de humildade, pela consideração do meu nada, ignorância e corrupção. Dai-me o mais vivo arrependimento das minhas iniqüidades, que feriram vossas perfeições infinitas, contristaram vosso coração de pai, crucificaram vosso Filho dileto, e me causaram um mal maior do que a perda da vida do corpo, pois que o pecado mortal é a morte da alma e nos expõe a uma morte eterna.

A Igreja sempre admoestou os fiéis a não nos se contentarem com sinais externos de penitência, mas a lhe beberem o espírito e os sentimentos. Jejuemos, diz ela, como o Senhor deseja, mas acompanhemos o jejum com lágrimas de arrependimento, prosternando-nos diante de Deus e deplorando a nossa ingratidão na amargura dos nossos corações. Mas essa contrição, para ser proveitosa, deve ser acompanhada de confiança. Por isso a Igreja sempre nos lembra que nosso Deus é cheio de bondade e misericórdia, sempre pronto a perdoar-nos, o que é um forte motivo para esperarmos firmemente a remissão das nossas faltas, se delas nos arrependermos. Deus não despreza jamais um coração contrito e humilhado.

A liturgia termina exortando-nos a tomarmos generosas resoluções confiando em Deus: "Pecamos, Senhor, porque nos esquecemos de vós. Voltemo-nos logo para o bem, sem esperar que a morte chegue e que já não haja tempo. Ouvi-nos, Senhor, tende piedade, porque pecamos contra vós. Ajudai-nos, ó Deus salvador, pela glória do vosso nome libertai-nos". O pensamento da morte convida-nos ainda a viver mais santamente, e quão eficaz é essa recordação!

À borda do túmulo e à porta do tribunal supremo, quem ousaria enfrentar o seu Juiz, ofendendo-o e recusando o arrependimento ou vivendo na negligência, tibieza e relaxamento? Colocai-vos em espírito em vosso leito de morte e armai-vos dos sentimentos de compunção que então quereríeis ter. Depositai vossa confiança na misericórdia divina, nos méritos de Jesus e na intercessão da divina Mãe. Prometei ainda ao Senhor: 

- 1º de cortar aos vossos pensamentos, conversas e procedimento tudo o que lhe desagrada; 

- 2º de viver quanto possível na solidão, no silêncio e, sobretudo, no recolhimento interior que favorece em vosso espírito a oração e vos separa de tudo que não é Deus.

Adaptado de Quarta-Feira de Cinzas, em Meditações para todos os dias do ano. Pe. Luís Bronchain CSSR, Petrópolis, Editora Vozes, 1949 (2ª edição em português, pag. 132-134)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Aroeiras recebe seu novo vigário,padre Marcondes Neves.

Com grande alegria os paroquianos de Aroeiras se reuniram para acolher seu novo vigário o padre Marcondes Neves.
Na missa de posse  estiveram presentes os fieis da paróquia Nossa Senhora de Fátima, paróquia de Cabaceiras, o vigário geral da Diocese de Campina Grande padre José Assis que veio representando o bispo Dom Manoel Delson,na ocasião também estavam presentes os familiares e amigos de padre Marcondes.

Durante a celebração padre Antônio Araújo falou da alegria de receber padre Marcondes Neves na paróquia de Nossa Senhora do Rosário e que sua presença será muito importante nos trabalhos pastorais.
Padre Assis também deixou suas palavras ao povo aroeirense, pedindo que cuidassem bem do padre Marcondes,pois ele é considerado uma joia na paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Por fim padre Marcondes agradeceu  aos paroquianos de Nossa Senhora de Fátima pela fraterna convivência durante o tempo em que esteve naquela paróquia,falou também a seus conterrâneos de Cabeceiras e agradeceu ao povo de Aroeiras pela bela acolhida.

 
 
 
 
      
      
 
 
 
 
 
   
 
 
      
 
 
 


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Paroquianos de Caraúbas acolhe Gustavo Ferreira, novo administrador paroquial.

Fieis da paróquia Nossa Senhora do Rosário de Aroeiras e Gado Bravo saíram em caravana com destino a cidade de Caraúbas para prestigiar a missa de posse do padre Gustavo Ferreira.

  
 

Fieis saíram em carreata no inicio da tarde de sábado dia (07) de fevereiro em companhia dos padres Gustavo Ferreira e Antônio Araújo com destino a cidade de Caraúbas para participar da missa de posse do Padre Gustavo Ferreira na paróquia de São Pedro.
O primeiro momento aconteceu na cidade de São Domingos do Cariri, onde Gustavo Ferreira recebeu várias homenagens de boas vindas pela comunidade católica daquela cidade.
Uma verdadeira multidão seguiu com o padre Gustavo com destino a cidade de Caraúbas, onde foi recebido pelas autoridades religiosas do cariri e agreste, juntamente com centenas de fieis que o esperavam com grande alegria na entrada da cidade.
O padre e os fieis seguiram  para  à igreja de São Pedro onde aconteceu a Santa Missa. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
             

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